segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quando você está longe...

Os pedaços do meu coração sentem a sua falta!
O amor: formação de um vínculo emocional com alguém ou com algum objeto. É afeição, compaixão, atração, paixão, desejo, libido. Amar também tem o sentido de gostar, muito ou pouco, dando a possibilidade de se amar qualquer ser humano ou objeto. Existem assim diferentes formas de amar, há os amores não correspondidos, os platônicos, os recíprocos, os amores que estão perto e os que estão longe.
Com a modernidade que o mundo atual proporciona para as pessoas, existem muitos casos de amor à distância, que são proporcionado pela internet ou pelo telefone. Muitas pessoas que nunca se viram frente a frente encaram relacionamentos via web, e nem chegam a se ver pessoalmente. Outras têm a oportunidade de se conhecerem pessoalmente e se verem algumas vezes, mas seguem suas vidas separadas, um cá e outro lá.
Kauan Buzzatti de Oliveira, 16 anos é mais um dos inúmeros jovens que conheceu sua namorada pela internet, e de uma maneira no mínimo curiosa. Sua namorada Janaina conversava pelo MSN com a irmã de Kauan, e em uma dessas Kauan passou ao fundo da imagem da web cam, causando interesse em Janaína, que veio a pedir o e-mail do menino. As conversas começaram e logo Kauan pediu Janaina em namoro. Já faz 1 ano e 2 meses que eles namoram virtualmente e faz apenas 10 meses que se viram pela primeira vez. Kauan confessa que não sai muito para que Janaina também não saia. Eles se vêem cerca de 3 a 4 vezes ao ano e só usam o telefone para se comunicar nos finais de semana. O resto das vezes eles se comunicam pela internet.
Ter a pessoa amada longe é muito doloroso e triste para a maioria das pessoas, mas o menino tira o lado bom disto tudo: “Não ficamos todos os dias juntos, aí não tem problema de enjoar. Dá mais saudade e quando a gente se vê é aquela alegria.” Mas ele admite que nem tudo são um mar de rosas, afinal ele está aqui em Santa Maria e Janaina em Santa Catarina, eles tem os seus acordos e combinaram: ele não pode ter amigas meninas em seu orkut e ela amigos meninos, eles não saem para a balada, só em shows e aniversários. Kauan ainda admite que Janaina já se apaixonou por outro enquanto estava com ele, mas que voltou atrás e resolveu ficar com ele mesmo com toda a distância. “Eu tenho medo que ela se apaixone por outro de novo, isso já aconteceu e foi ruim.”
Ainda assim, Kauan diz que ama sua namorada e que está feliz mesmo com a distância que o separa de seu amor.



Por: Juliane Furquim e Verônica Barbosa
Doenças são causadas pelo trabalho infantil

As crianças de hoje abandonam a rotina da infância e assumem papéis da vida adulta cada vez mais. Para especialistas na área de psicologia infantil, o trabalho precoce, preocupação com o futuro e agenda cheia de atividades consomem etapas do crescimento e afetam a saúde.
O trabalho precoce surge nas famílias de baixa renda devido as necessidades enfrentadas por problemas econômicos, o trabalho atrapalha o desempenho escolar da criança, compromete o desenvolvimento no futuro e muitas vezes causa estresse precoce. Esse estresse pode provocar o surgimento de uma doença de nome leucopenia, que é a diminuição dos leucócitos na corrente sanguínea. A crise econômica é outro fator que obriga menores a assumirem as atividades que são de competência dos adultos.
Segundo informações da Secretaria de Município de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos, em Santa Maria- RS, os locais com maior incidência de trabalho infantil estão concentradas nas vilas Maringá e Alto da Boa Vistam.
Para Tamires Barbosa, estudante do curso de Psicologia da UNIFRA, uma das conseqüências do trabalho na infância que causarão dificuldades futuras na aprendizagem é a doença chamada Dislexia, ou seja, a não associação do som a letra, o que causa transtornos cerebrais envolvendo o processamento da fala e escrita. Se não forem tratados deixarão sintomas para toda a vida. Outros problemas mais comuns apresentados em crianças é o TDAH (transtorno de défisiti de atenção e hiperatividade).
O trabalho infantil não é um fato isolado só em Santa Maria , mas sim em todo o país. As classes menos favorecidas são as que mais sofrem com isso. O governo deve tomar atitudes para que revertam essa situação, tirando as crianças do trabalho e devolvendo sua infância. 


Por Henrison Dressler, Juliane Furquim e Verônica Barbosa

Em busca do amor

Os relacionamentos passaram por grandes transformações. A forma das pessoas se relacionarem: conhecer um ao outro, namorar, casar, constituir uma família sofreram várias mudanças se pensarmos a história da humanidade.
Mitos e tabus foram quebrados. O casamento já não é mais uma obrigação social na vida das pessoas, principalmente da mulher e o modelo familiar que era tradicionalmente composto pela figura do homem como o dono da casa e da mulher como mãe e esposa, praticamente se extinguiu. A mulher conquistou seu espaço de trabalho fora de casa e o homem também atua nas tarefas domésticas. A legalização do divórcio é mais uma prova das variadas alterações do mundo contemporâneo.
O computador entrou na casa das pessoas e tornou-se comum sabermos de histórias de amor via internet. Esses relacionamentos atingem vários níveis desde a mais simples amizade até o mais profundo romance.
Tudo começa quando as pessoas se encontram em chats (salas de bate-papo) ou redes sociais. Alguns entram por pura diversão, outros por solidão, outros apenas para conhecer novas pessoas. Com o tempo é comum criar laços e encontros rotineiros. Trocam telefones, endereços, fotos, e-mail. Até mesmo os mais tímidos sentem-se seguros e confiáveis atrás de uma tela de computador.
À medida que o tempo passa vem a necessidade de se conhecerem pessoalmente. Marcam encontros e vão em busca do outro desconhecido. Muitas pessoas podem começar aí um relacionamento. Alguns viram romances duradouros, outros apenas uma amizade. A estudante Jordana Lima, 22, conta que viveu durante mais de dois anos um relacionamento via internet, mas não acreditou que pudesse dar certo e preferiu não correr riscos. . “Ele morava em São Paulo e eu em Santa Maria. Não tem como um relacionamento dar certo quando os dois moram em cidades diferentes, ainda mais em São Paulo!” Jordana preferiu terminar o romance que nem tinha começado.
A psicóloga Daniele Pinto de Oliveira diz que não podemos esquecer que existem relações conflituosas ou doentias que podem acabar em frustrações e/ou violência. Nesses casos, a terapia é o melhor remédio.Mesmo assim sabemos que, virtuais ou não, os relacionamentos existem e cada um deve decidir o que é melhor para si e ir à luta. “Se vai valer a pena? Deixe o tempo lhe dizer”, aconselha a psicóloga.
Por Ana Gabriela Vaz

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Amor ou Paixão?

Jogue a última pedra quem nunca se pegou assoviando, ou cantando uma canção daquelas bem pegajosas. Que falam de amor, de uma paixão inalcançável ou de um rompimento sofrido. A música é uma forma muito cruel de falar sobre o amor porque ela tem uma propriedade muito forte: fica marcada na cabeça das pessoas. Essa característica é responsável por deixar as vulneráveis e alguns casos podem necessitar de intervenção de psicólogo.
Na realidade o amor não machuca, mas sim a paixão. Demoramos muito tempo na vida para aprendermos a diferenciar um do outro. Aliás, as vezes nem é amor, nem paixão. É carência, capricho, competição e por aí vai.... Mas tenha uma certeza, definitiva e conclusiva: aquilo que machuca, que dói, que destrói não é o amor. Então lembre-se, quando escutar ou cantarolar uma canção, pense bem se é amor ou paixão.


Por: Henrison Dressler

"Ficar por ficar."

Relacionamentos sem compromisso são mais comuns entre os jovens.
Afeição profunda, vinculo afetivo intenso e dedicação extrema são algumas definições que o dicionário traz sobre a palavra “amor”. Com o passar do tempo o mundo sofreu mudanças e a sociedade também. Assim, se o verdadeiro significado do amor permanece, não podemos dizer o mesmo dos relacionamentos duradouros já que a maioria dos jovens prefere “ficar”.
O comerciante Dario Pontes, 58 anos, lembra muito bem do tempo quando namorar era uma prioridade. “Quando eu era jovem e solteiro saia com os amigos e tudo mais depois comecei a namorar e ainda sim aproveitava a vida ao lado da minha namorada. Hoje considero um absurdo essa história que os jovens fazem de ficar várias vezes numa noite”, diz o comerciante.
Atualmente, namorar virou sinônimo de se privar de muitas ocasiões. O estudante Rodrigo Posser que namora há dois anos e meio diz que não consegue acompanhar o ritmo dos amigos solteiros. Quando está com seus amigos muitas vezes deixa de participar de algumas conversas pelo fato de ter um relacionamento firme. “É claro que não posso fazer tudo o que meus amigos solteiros fazem. Porém a decisão de levar a sério um namoro foi minha mesmo e considero que vale a pena”, completa.
Namorar ou ficar virou um paradigma entre os jovens que muitas vezes desejam manter um relacionamento firme mas ficam com receio de não aproveitar a vida.

Quando o amor entra em campo


Existem vários tipos de amor. Amor pelos pais, pelos filhos e amigos. Mas existe também um amor que mobiliza milhões de pessoas por um único ideal. O amor ao time do coração é um sentimento que une torcedores, mas que também separa multidões. Em Santa Maria temos exemplos clássicos de torcedores fiéis aos maiores times do estado: Grêmio e Internacional.
Os simpatizantes dos dois times reúnem-se em diferentes lugares para acompanhar os jogos. Existem bares e sedes para cada público, mas o interessante é o motivo que leva a separar as pessoas: o amor às vezes pode se transformar em rivalidade. Se esta é saudável não há problema, mas em uma dosagem alta pode trazer conseqüências graves, como agressão verbal ou física.
No último domingo a dupla Gre-Nal entrou em campo pelo campeonato brasileiro. Diogo Matos, torcedor gremista que assistiu ao jogo na sede dos Gremistas de Santa Maria, conta que nunca se envolveu em brigas, apenas discussões amistosas."Acho que futebol deve ser uma coisa pra diversão, cada um deve respeitar a opção do outro" define ele.
O colorado Iriel Alves assistiu ao jogo no bar Gente da Noite e tem a mesma opinião. "Gosto de assistir ao jogo tranqüilo, por isso venho a um bar pra colorados, prefiro evitar brigas", declara.
Os torcedores demonstram seu amor indo aos jogos, vestindo camisetas e reunindo-se para dar apoio ao time mesmo que à distância. Todos, independente do time escolhido, têm algo em comum, o amor e a devoção ao time. A maioria além de torcer pelo time, torce também pela paz nas torcidas.

Foto retirada de www.flogao.com.br

Por Giulianno Olivar e Larissa Sarturi.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Apresentando: grandes filmes

Existente desde 2003, o cineclube Unifra apresenta, no mês de novembro, o ciclo "Grandes Mestres". Os filmes escolhidos pretendem resgatar obras-primas de diretores que ajudaram a construir um novo panorama do cinema mundial. Entre os destaques, nomes como Woody Allen, diretor de Scoop - O Grande Furo, e o sueco Ingmar Bergman, responsável pelo clássico O Sétimo Selo, ambos já exibidos. Na seqüência do ciclo, Butch Cassidy, de George Roy Hill; Assassinato em Gosford Park, de Robert Altman; Amarcord, de Federico Fellini e Depois Daquele Beijo, de Michelangelo Antonioni. O cineclube Unifra tem suas sessões realizadas todos os sábados, a partir das 16h, no Salão Azul do campus I da Unifra.

Fonte: www.unifra.br

Por Giulianno Olivar e Larissa Sarturi

Semana de celebração aos Cultos africanos na cidade

Iniciou no último dia 09 em Santa Maria a 28ª semana de Umbanda e Cultos Afro-brasileiros. Este ano é comemorado o centenário da primeira manifestação da religião umbandista no Brasil. A semana é realizada pela Liga espiritualista de Umbanda e cultos Afro-brasileiros (LEUCAB) que tem por finalidade divulgar e incentivar as práticas e os cultos Afro-brasileiros sem preconceitos de cor, raça, sexo e condições sociais através do ensinamento do Evangelho.

O evento que vai até o dia 15 de novembro terá seu enceramento no templo Reino do Pai Querimbó e Mãe Guacira na rua Duque de Caxias, 1429 às 21:30. Mais informações podem ser encontradas no site da entidade, http://www.leucab.com.br/.


Por Leandro Passos e Leandro Ineu

Vestibular de Verão

Unifra oferece 1360 vagas distribuídas em 33 cursos de graduação

Ainda estão abertas as inscrições para o vestibular de verão da Unifra. Os candidatos interessados devem preencher o formulário de inscrição até o dia 28 de novembro de 2008 no endereço eletrônico www.unifra.br/vestibular. O valor da inscrição é de R$60,00 e deve ser pago na rede bancária. As provas dos 33 cursos oferecidos serão realizadas nos dias 09 e 10 de dezembro às 8h. Os candidatos tem três horas e trinta minutos para realizar a prova com questões de múltipla escolha e a redação com caráter eliminatório. É necessário apresentar documento de identidade e comprovante de pagamento da inscrição no momento da sua apresentação para a prova. O listão com os aprovados será divulgado no conjunto 1 da Unifra, no dia 15 dezembro às 15h. Demais informações podem ser obtidas pelos telefones 3220-1200 e 3220-1211.

Fonte: www.unifra.br

Por: Ana Gabriela Vaz; Henrison Dressler

Pare, pense e medite!

Relógio despertou, mais um dia se inicia. Acordar, trabalhar, estudar, atingir metas, trânsito, etc. Corremos tanto no nosso dia-a-dia que às vezes esquecemos de nós, de um tempo para pensar na vida, se isso não acontecer os dias passam e nem notamos. Para isso a pastoral da Unifra promove de segunda a sexta, das 17h15min até 17h45min, os “minutos de reflexão e meditação”. Com o objetivo “de cultivar a harmonia interior, a serenidade e o bem-estar”. Os encontros acontecem na Capelinha do Prédio da Administração Central, localizado no Campus I da Unifra.

Festival Macondo Circus 4


Aconteceu nesse final de semana as seletivas das três bandas que irão tocar no Macondo Circus 4, que acontecerá dia 15 de novembro no Parque Náutico. A abertura do parque será as 16h, e a do Festival com Debate sobre Produção Independente as 18h, o início do show com as bandas selecionadas será as 19:30h. Os ingressos custam R$8,00 antecipados e serão vendidos no Macondo, Galeria do DVD e Grafica da UFSM, no local serão vendidos ingressos a R$12,00.
Além das bandas da seletiva, o festival contará com as bandas: Do Amor(RJ), Canastra(RJ), Apanhador Só(POA), Bandinha Di-Dá-Dó(POA), Damn Laser Vampires(POA), Fruet e ps Cozinheiros(POA), Sálvia(SM), O Lendário Chucrobilly Man(Curitiba), Sabonetes(Curitiba), Poléxia(Curitiba), Ruido por Milimetro(Curitiba) e Copacabana Club(Curitiba).


Por Juliane Furquim e Verônica Barbosa

O uso do cigarro entre os jovens

Os jovens são cada vez mais visados pelas grandes indústrias produtoras de fumo. Isso porque os estudos realizados pela equipe da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo, mostram que a experimentação do tabaco aumentou entre os jovens no Brasil, especialmente na faixa etária de 14 e 24 anos. Ao utilizar o conceito de que adolescentes são fortemente influenciados, a indústria de tabaco vê um mercado promissor e investe pesado para atingi-los.
Mas o que leva, de forma tão generalizada, o jovem a fumar? Especialistas garantem que o motivo principal é a busca pelo prazer. O prazer de ser aceito pelos amigos, de chamar a atenção ou de parecer mais velho. No momento, as estatísticas mostram que essa é causa maior. Mas outros fatores também levam os adolescentes a tomar atitudes como essa. A pressão exercida pelos amigos ou a familiaridade com o cigarro desenvolvida dentro de casa são papéis fundamentais para incentivar o consumo.
A sociedade brasileira se mostra atenta a fatores relacionados à saúde e procura medidas para combater o uso do cigarro. Neste processo, as instituições de ensino superior estão desenvolvendo um importante papel. Um exemplo disso é a campanha “Liberte-se” que o Centro Universitário Franciscano (Unifra) está desenvolvendo. É uma tarefa difícil que busca conscientizar o jovem dos males na saúde que o cigarro causa e busca diminuir o número de fumantes que freqüenta a instituição.
A responsável pela campanha, Cristiane Fabian, diz que o tema foi desenvolvido a partir da idéia de que o cigarro controla e o fumante perde sua liberdade. Com issoa marionete vista nos outdoors, é uma forma de provocar o fumante. "É para ele se colocar no lugar da marionete, que não possui controle do seu corpo".
A campanha é uma iniciativa da reitora da Unifra, Irani Rupolo, que notou um número muito grande de estudantes da área da saúde fumando, o que parece um pouco contraditório. A idéia é que essa campanha transforme-se em um projeto para que a ação tenha uma continuidade.
Por Ana Gabriela Vaz

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Aparelho ortodôntico, uma questão de estética?

Antes considerado um tabu pelos jovens, hoje a procura do tratamento aumentou em busca de um sorriso bonito.
O uso de aparelho ortodôntico já foi um tabu. Logo que surgiu eram poucas as pessoas que desejavam ter o famoso “sorriso metálico”. Era algo que castigava a imagem. Nos dias de hoje, já se tornou uma questão de estética para alguns pacientes, que pedem ao dentista para colocá-lo, mesmo não sendo necessário.
“Há casos em que a pessoa procura o dentista mesmo sem necessidade. A ética da profissão manda que o dentista esclareça que não é necessário o uso do aparelho”, informou Rodrigo Textor Jr. cirurgião-dentista, 31 anos.
Existem dois tipos de aparelhos ortodônticos. O tipo móvel, indicado para crianças de 06 a 12 anos, atua enquanto os ossos da boca crescem. Já o fixo, tem como finalidade empurrar os dentes para frente ou para trás. O espaço que fica vazio, logo é regenerado pelo organismo, um processo que dura em média trinta dias, que é o período em que o dentista faz novo ajuste. Textor Jr. ainda ressalta que um aparelho colocado de forma incorreta pode trazer conseqüências graves ao paciente.
Problemas como desvio de alinhamento da arcada dentária e mordida cruzada estão entre os mais freqüentes. O uso de aparelho também impõe custos e uma série de cuidados. O valor do tratamento em Santa Maria custa em média R$ 800,00 para colocação e R$ 150,00 mensais para a manutenção. Outros gastos são com a higiene, já que se exige uma limpeza mais detalhada.
A visita periódica ao dentista é importante, serve para esclarecer dúvidas e prevenir futuros problemas. No próximo dia 12, a Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial realizará uma campanha para esclarecer a população sobre os cuidados que devem ser tomados e observados antes de se iniciar um tratamento ortodôntico.

Por Leandro Passos Rodrigues e Leandro Ineu

Cuidados com a arte no corpo

O número de adolescentes que se tatuam ou colocam piercing aumenta continuamente em Santa Maria. Até aí tudo bem, mas o problema é que vários jovens menores de idade fazem esse tipo de arte e não contam com a permissão dos pais. Eles recorrem a lugares muitas vezes sem condições de higiene necessárias para o uso desses métodos.
O tatuador profissional Jorge Barreto afirma que inúmeras vezes foi procurado por adolescentes sem autorização dos pais. “Não posso me comprometer, eles me pedem e até oferecem mais dinheiro”, conta o profissional que trabalha em um salão de beleza no centro da cidade.
A falta de recursos em certos ambientes pode ocasionar diversas doenças como hepatite C, Aids, câncer de pele além de infecções através de fungos e bactérias. No caso do piercing, o grande problema são as chamadas “casinhas”, uma inflamação que ocasiona secreções quando o corpo apresenta rejeição ao material. Isso pode ocorrer quando não são feitas assepsias nos locais perfurados.
Os equipamentos devem ser descartáveis e esterilizados. O estúdio deve ter boa iluminação e estufas, os clientes devem ter segurança sobre a formação do tatuador.

“Recomendamos sempre que os clientes pensem bem sobre o que e onde querem fazer a arte”, finaliza Jorge, que indica que os adolescentes terão tempo de sobra para usarem destes artifícios.
Já a estudante de cursinho pré-vestibular Juliana Wandesher que fez sua primeira tatuagem e piercing aos 17 anos não se arrepende de como fez as suas. “Procurei um lugar que meus amigos conhecessem e que fosse bem equipado, também tive a autorização dos meus pais”, afirma.
Foto retirada do site www.pmmc.com.br.

Por Giulianno Olivar e Larissa Sarturi.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

CINCO DIAS DE ESPETÁCULOS NA CIDADE CULTURA

Mesmo com as dificuldades, o VII Festival Santa Cena foi realizado.
Na 7ª edição, o Santa Cena teve cinco dias ao invés dos tradicionais dez das outras edições. Devido a problemas com a captação de recursos da Lei de Incentivo a Cultura (LIC), a verba diminuiu. O evento não contou também com as palestras, oficinas e exposições com a temática do festival.

Contudo, o Santa Cena não deixou de ser realizado devido ao empenho dos grupos e companhias locais. Mesmo sem cachê, o público lotou o Theatro Treze de Maio. Os doze grupos teatrais emocionaram o público. A única exceção foi o espetáculo "Volta - Revolta", do grupo Saca-Rolhas Teatro e Cia. que foi encenado no Largo da Biblioteca Municipal Henrique Bastide.

O Santa Cena foi idealizado pela Associação dos Profissionais de Artes Cênicas (Aspac) e sua primeira edição foi em 2002. Um festival criado com o intuito de incentivar a produção teatral, revelar talentos e formar platéias para a arte.
No encerramento do festival, na última quarta-feira, o Secretário de Município da Cultura, José Zanela, falou sobre os problemas e garantiu a continuação do festival. “Quero lembrar o que eu disse na abertura do Festival, e que é uma das prioridades enquanto estivermos na secretaria. Nós temos agora a apresentação dos projetos da Lei de Incentivo a Cultura, e para este ano foi aprovado um valor e não foi possível a sua captação. Quero pedir aqui que para o próximo ano apresentem o projeto para o Festival Santa Cena que a captação de recursos será garantida", disse Zanela.
Por Leandro Passos Rodrigues

Por: Leandro Passos Rodrigues

ESPECIAL SANTA CENA 2008

*Foto de divulgação do espetáculo "Os Saltimbancos", Douglas é o de Azul.


Em entrevista exclusiva para o Pauta na Unifra, o ator Douglas Alex Winkelmann conta um pouco sobre sua profissão e participação no Festiva Santa Cena 2008. Formado em artes cênicas na Universidade Federal de Santa Maria no ano de 2006, ele já perdeu as contas de quantas montagens já participou. Foi um dos responsáveis por manter o Festival Santa Cena, mesmo com a deficiência de recursos. Nesta 7ª edição participou de 04 apresentações em 04 companhias/grupos diferentes. Os espetáculos que Douglas paraticipou nesta edição:"Os Saltimbancos” (Cia. Fulanas de Teatro), "Erêndira" (Coletivo Erêndira), "Álbum de Família” (Trupe Pólvora de Teatro) e "O Planeta Lilás” (Cia. Bananas) .
Pauta na Unifra: Douglas, há quanto tempo que tu trabalhas com o teatro?
Douglas: Profissionalmente eu trabalho há onze anos, isso antes da faculdade, sou formado em artes cênicas pela UFSM em 2006. Mas faço teatro desde criança.

Pauta na Unifra: Em quantas peças você já atuou em sua carreira?
Douglas: Muitas, até perdi as contas, mas acredito que seja mais de trinta já.

Pauta na Unifra: Nesta edição do Santa Cena, você participou de quatro espetáculos de quatro grupos distintos. Foram peças com temas diferentes. Como foi a preparação para esta maratona?
Douglas: Foi bem cansativo, mas a preparação já vem de antes, já que com os espetáculos infantis este mês, serve como um ensaio. Foi um mês com muitas apresentações.

Pauta na Unifra: Você está em algum projeto novo?
Douglas: Este fim de semana (24 e 25 de outubro) vamos nos apresentar no Festival de Osório. O espetáculo Erêndira na sexta à noite e Álbum de Família no sábado. Até o fim do ano tem muitas apresentações agendadas. Saltimbancos e Planeta Lilás, por serem infantis têm várias apresentações em escolas até o fim do ano.

Pauta na Unifra: Você tem preferência por algum tema na escolha dos seus papéis ou tu achas que o ator tem que estar preparado para qualquer personagem?
Douglas: Depende do ator, mas eu gosto de trabalhar com tudo. Eu gosto é de atuar, tanto que trabalho com comédia, drama, teatro infantil e técnicas circenses.

Pauta na Unifra: Você tem alguma outra profissão ou sua renda vem só do teatro?
Douglas: É muito difícil. Eu trabalho só como ator. Eu sobrevivo e me sustento só com a renda de teatro, se é que podemos chamar de renda (risos). Sou formado desde 2006 e há quase três anos me sustento só com o teatro.

Pauta na Unifra: Tu continuas se especializando, estudando?
Douglas: Não se pode parar nunca. Não é só formar-se na graduação e pronto. Estou no início e o ator não pode parar nunca, tem que estar sempre em busca e se preparando para novos desafios.

Pauta na Unifra: Qual a tua avaliação do Santa Cena este ano?
Douglas: Insisto no que foi dito hoje no encerramento do Santa Cena e é sobre a falta de incentivo. Este ano apresentamos o Festival de graça, pois não houve a captação da Lei de Incentivo a Cultura. Como não teve a captação, não tinha como pagar os atores, porque não tinha esta verba. Patrocínio é muito difícil. Santa Maria tem o título de Cidade Cultura só pela referência de que tem uma universidade federal, mas não é por ai. Se é Cidade Cultura, vamos investir na cultura. Que se pense mais nisso.


Por Leandro Passos Rodrigues

sábado, 25 de outubro de 2008

Fim do espetáculo


Encerraram na última quarta-feira as apresentações teatrais da 7º edição do Santa Cena – Festival de Mostra Universitária de Peças Teatrais de Santa Maria. O evento que teve início no dia 18 de outubro no Teatro Treze de Maio permitiu o acesso de todos os tipos de público, com entrada franca para as apresentações.
Durante os cinco dias de atrações, o Treze abriu espaço para vários grupos teatrais da cidade. O público pôde deliciar-se com os mais diversos gêneros teatrais, desde o monólogo até trupes inteiras dividindo um mesmo palco.
Em sua última noite o evento dedicou a abertura do espetáculo para homenagear os 11 grupos participantes, com brindes e um videoclipe com várias fotos das apresentações. O secretário de município e cultura José Zanela esteve presente e fez parte das homenagens, garantiu também que as próximas edições do Santa Cena não enfrentarão dificuldades.
Este ano o Santa Cena foi marcado por contratempos, que acabaram por ocasionar uma diversificação, de dez dias de espetáculo apenas cinco puderam ser apresentados. Apesar das dificuldades o teatro municipal foi marcado por casa cheia durante todos os dias de apresentações.

Participaram do 5º Santa Cena os seguintes grupos:

*Grupo Teatral Uniart

*Teatro Universitário Independente

*Saca rolhas Teatro CIA.

*Grupo Presença

*CIA Fulanas de Teatro

*Coletivo Erêndira

*Grupo de Teatro da FUNDAE

*Trupe Pólvora de Teatro

*Royale CIA de Dança

*CIA Bananas

*Grupo Camaleão e Pesquisa em Teatro

Por Larissa Sarturi.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O que o jovem vê?

Santa Maria é reconhecida pelo significativo número de instituições de ensino superior. Por conseqüência, sua população vem a ser composta principalmente por jovens, o que faz com que o consumo e a produção cultural na cidade sejam bastante acentuados.

O cinema, como uma das mídias mais difundidas, sempre desempenhou papel importante para que o município recebesse o título de cidade-cultura. Inclusive, desde 2002, é realizado o Santa Maria Vídeo e Cinema, considerado por muitos profissionais da área o segundo maior evento cinematográfico do Rio Grande do Sul. Apesar de possuir poucas salas de projeção (duas), não são poucos os admiradores da sétima arte.

Para o estudante e cinéfilo Jonas Alves, faltam opções na cidade. “O cinema só passa blockbusters (produções dos grandes estúdios de Hollywood), gostaria de ver outros tipos de produção como as nacionais”, afirma. Jonas ainda ressalta a importância dos cineclubes como forma de divulgação cinematográfica. “Tanto as salas de cinema quanto a TV aberta não exibem grandes clássicos. Busco, então, nos cineclubes os filmes que mais aprecio”.

Outra alternativa para o público que aprecia cinema são as diversas vídeo-locadoras que existem na cidade. “Grande parte de nossos clientes é formada por jovens, sobretudo universitários”, explica Gustavo Vazquez, proprietário da locadora Mundo Cinema. Segundo Gustavo, os filmes mais procurados são, em sua maioria, dramas e clássicos de grandes diretores, como Almodóvar e Stanley Kubrick. “Isso mostra o perfil do pessoal que aluga aqui. Mesmo sendo jovens, já demonstram um nível de cultura acima da média”, conclui.



Leandro Ineu, Giuliano Olivar

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

... E agora, o que o jovem lê?


Na segunda edição dos “Retratos da Leitura no Brasil”, pesquisa feita pelo Ibope Inteligência para o Instituto Pró-Livro, trás uma boa noticia. Aumentou o percentual de leitura dos brasileiros com mais de 15 anos e pelo menos três anos de escolaridade. Em sete anos o número per capita anual de leitura foi de 1,8 livros para 3,7 livros.
Em Santa Maria, o blog Pauta na Unifra perguntou a alguns jovens sobre seu hábito de leitura. Maria Paula Fraga, estudante, 15 anos disse que lê muito e prefere literatura estrangeira. “Tento ler mais livros da literatura brasileira, para o Vestibular, mas acho a linguagem muito complicada”, completa a jovem.
Outros jovens, procuram ler mais em suas áreas de atuação. É o caso de Stênio Augusto Cuña Coelho, estudante do curso de direito, 18 anos. “Tenho que ficar restrito aos livros jurídico, mas sempre sobra um tempo para a literatura brasileira. Gosto muito dos livros de Nelson Rodrigues.”
Enquanto alguns lêem por obrigação, outros por prazer, vale a pena seguir refletir sobre a frase que Paulo Francis disse uma vez: “Quem não lê, não pensa, e quem não pensa será sempre um servo.”


Por Bernardo Prates e Larissa Sarturi

Eeeeu teeeeeenhoooo aaas cooompras!!!!

Publicitários e bancos estão de olho na mesada dos adolescentes
Pais e filhos, quando vão discutir dinheiro, acabam diante de um dilema. O que é melhor: estabelecer uma mesada fixa ou soltar o dinheiro aos poucos, conforme a necessidade? Esse segundo estilo, que vem crescendo nos dias de hoje, é apelidado de "mesada pinga-pinga". Ambos os sistemas têm vantagens e desvantagens. Segundo os especialistas, a principal virtude da mesada fixa é que ela ensina o adolescente a lidar com as próprias finanças desde cedo. Ela serve como um ensaio para a vida adulta, porque o jovem entende o valor do dinheiro e aprende a administrá-lo. Já a mesada pinga-pinga, por outro lado, estimularia no adolescente a iniciativa e a capacidade de argumentar como forma de obter o que quer.
Independente do estilo, é ponto pacífico que os jovens brasileiros de classe média nunca tiveram tanto dinheiro na mão. E eles consomem mesmo. Principalmente roupas. Pesquisa da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) mostra que eles estão mais preocupados com a estampa que em se divertir. Mesmo os mais pobres gastam muito mais comprando roupas para sair à noite do que na noite em si. Outro dado é que cada vez mais os adolescentes dão palpites nos produtos comuns da casa, principalmente na área tecnológica. "Há dez ou vinte anos, o publicitário visava à dona-de-casa", lembra Daniel Barbará, diretor da agência DPZ. "Hoje, ele deixou de se preocupar tanto com a mãe e se concentrou de uma vez no filho. É ele quem apita nas marcas da maior parte dos eletroeletrônicos."
De olho nessa nova demanda, cada vez mais instituições financeiras oferecem produtos específicos aos adolescentes. O Banco do Brasil lançou o programa BBTeen, um esforço para aumentar o número de contas bancárias tendo como titulares jovens de 12 a 19 anos. Foi um sucesso. Em 1997, ano do lançamento do programa, o banco tinha 37.000 correntistas nessa faixa etária. Hoje, o número está em 230.000. A Visa lançou os cartões de mesada pré-pagos. O pai deposita um valor e o adolescente vai gastando. Através de uma linha telefônica, o pai pode acompanhar o ritmo dos gastos. "Esse cartão tenta agregar a idéia de um treinamento para o jovem lidar com seu dinheiro", explica Fernando Castejon, vice-presidente de produtos da Visa no Brasil. Os jovens gostam de consumir e sabem o que querem em termos de marcas e produtos. Nada há de errado nisso. Os pais, no entanto, ganharam um problema extra. Além de conversar sobre sexo, namoro, drogas e escola, cada vez mais terão de falar com os filhos sobre dinheiro.
Percebendo essa demanda, a consultora econômica Cássia D'Aquino criou e coordena um programa de educação financeira em várias escolas espalhadas pelo Brasil. A disciplina inclui diversas atividades, desde conversas descontraídas durante o recreio até exercícios mais formais em sala de aula. "Os alunos aprendem a estabelecer metas financeiras e a pensar numa estratégia para atingi-las", diz Cássia. Para ela, a partir dos 3 anos a criança já deve ter contato com dinheiro e, principalmente, aprender a ouvir "não". "Quem cresce acreditando que se pode comprar tudo, sem limites, com certeza vai ter problemas financeiros quando adulto", avisa.
Henrison Dressler

O domínio dos adolescentes sobre o mercado?

O jovem brasileiro está gastando demais. Uma pesquisa realizada no Brasil pelo Instituto Akatu com base em estudo da Unesco (Organizações das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) mostra que sete de cada dez jovens são consumistas. Santa Maria está dentro desse padrão: as meninas gostam de comprar roupas, bijuterias e calçados. Já os meninos gastam em bares, eletroeletrônicos e tênis.
Seriam umas "maquininhas" de consumo? Sim. Estão mostrando que possuem mesmo uma afinidade com as compras. São os que mais vão à falência antes do final do mês gastando todo o salário ou mesada e animando o bolso dos vários setores da economia.
Para o especialista em economia José Antônio Silveira, esta é uma realidade do mundo atual, os jovens gastam cada vez mais, até o que não podem. "O perigo é que isso (gastos demais) vire uma tendência. Aí os jovens serão adultos endividados". Ele também fala que no passado era diferente, os jovens eram mais conscientes e a sociedade também vivia um mundo distinto. Mas há dois tipos de consumo que devem ser levados em consideração: um por utilidade, ligado à função do produto e a forma que ele pode facilitar o dia-a-dia, e o consumo de valores simbólicos, relacionado ao status que o produto pode causar em um certo grupo de amigos, por exemplo. Na Na maioria dos casos é este segundo item que possui valor para os jovens.
A estudante Roberta Brocardo, 22, assume que o impulso é maior que a razão. “Toda vez que tenho uma briga em casa com meus pais ou meu irmão, o shopping é o primeiro lugar que penso em ir para descontrair e relaxar”, conclui a jovem.


Por Ana Gabriela Vaz , Juliane Furquim e Verônica Barbosa

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Paul Newman, 1925 - 2008

O cinema está carente de uma de suas mais brilhantes estrelas. Morreu no último sábado, aos 83 anos, o ator Paul Newman. Um dos ícones de sua geração, o astro faleceu devido à um câncer de pulmão contra o qual lutava havia anos.
Sua estréia no cinema foi no filme The Silver Chalice, de 1954. Seu primeiro papel de destaque, no entanto, veio dois anos depois, com o longa Marcado pela Sarjeta. Em 1959, recebeu a primeira de oito indicações ao Oscar, por Gata em Teto de Zinco Quente. Newman ficou conhecido por não dar sorte com premiações: somente em 1987, por A Cor do Dinheiro, do diretor Martin Scorsese, ele recebeu seu tão aguardado prêmio como melhor ator.
Além de ter participado de inesquecíveis clássicos de Hollywood, Newman era apaixonado por automóveis e velocidade, tanto que passou a dedicar-se ao automobilismo a partir de 1972. Em 1979 foi o segundo colocado da tradicional corrida 24 horas de Le Mans.
Vencedor de dois Oscar honorários (1985 e 1993), Paul Newman era uma das poucas "lendas vivas" do cinema ianque, ao lado de Kirk Douglas, Olivia de Havilland, Sean Connery, Shirley Temple, Elizabeth Taylor, entre outros.
Uma perda inestimável para quem aprecia a sétima arte, e sentia-se honrado em poder prestigiar atuações sempre impecáveis desse monstro (no bom sentido, claro) chamado Paul Newman. Na foto de baixo, Newman e seu grande amigo Robert Redford, com quem protagonizou Butch Cassidy e Golpe de Mestre. Uma estrela (literalmente) a mais no céu.

Alguns filmes de Paul Newman recomendados pelo Pauta na Unifra:
- Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid - 1969)
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Golpe de Mestre (The Sting - 1973)
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Inferno na Torre (The Towering Inferno - 1974)
- A Cor do Dinheiro (The Color of Money - 1986)
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Estrada para Perdição (Road to Perdition - 2002)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Os caminhos da inclusão digital em Santa Maria


O Brasil vem batendo uma seqüência de recordes nacionais e internacionais com a queda de preço dos computadores. Conseqüência dos vários programas de inclusão digital do governo, e a concorrência dos fabricantes.
Segundo uma pesquisa realizada em junho pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística IBOPE Net/Ratings, 41.565 milhões de pessoas com 16 anos ou mais, declararam ter acesso à internet.
O Brasil continua a ser o país onde as pessoas passam mais tempo conectadas em todo o mundo. E se mantêm nesta posição desde 2005. A média de tempo on-line de cada brasileiro no mês de maio foi de 23 horas e 48 minutos e foi 1 hora e 1 minuto a mais do que a média de abril.
Japão, França, Estados Unidos e Austrália completam respectivamente a lista dos cinco países com a maior média de tempo on-line por usuário, segundo a mesma pesquisa.
Mesmo com números surpreendentes, diminuir ainda mais o número dos excluídos digitais é um difícil caminho a ser alcançado, mas algumas iniciativas já estão dando certo. Em Santa Maria, lugares públicos e privados disponibilizam internet e oficinas de informática.

Por: Leandro Passos Rodrigues e Larissa Sarturi

A Inclusão digital ainda é questão política


Nos últimos quatro anos, tem sentido-se a necessidade da inclusão digital no Brasil. Ela se baseia praticamente em três fundamentos, que formam o tripé : tecnologias de informação e comunicação (TIC’s), renda e educação.
Através da inclusão digital, existe a possibilidade da comercialização de produtos, bem como o uso de novos canais de venda e distribuição de novas oportunidades de negócios. Outro aspecto importante da inclusão digital é a educação, pois ela deveria fazer parte do processo de ensino para promover a educação continuada. Junto com a educação, as desigualdades sociais estão ligeiramente ligadas à inclusão digital: com falta de renda se agrava a exclusão digital.
Governos e empresas privadas devem atuar na melhoria de renda, suporte à educação, disponibilizando equipamentos para a população, oferecendo sistemas de telecomunicação com preços mais acessíveis e desenvolver redes publicas que possibilitem o acesso aos meios digitais.

Por: Juliane Furquim e Verônica Barbosa

Idosos recebem laboratório de informática em Santa Maria

A terceira idade comemora mais uma conquista. Foi inaugurado o laboratório de informática do projeto Inclusão Digital da Melhor Idade, na sede do Lions Clube Centro, no Parque Itaimbé, em Santa Maria (RS).
A iniciativa é uma parceria do Lions Clube, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que cede estagiários para dar as aulas, Caixa Federal, que doou 11 computadores e da Prefeitura, que cedeu o espaço para a construção do clube. "Esses jovens da maioridade estão muito dinâmicos, temos que incluí-los no mundo digital", disse o presidente do Lions Centro, Antonio Castro.
Segundo o secretário há cinco turmas com algumas vagas. Os interessados devem se inscrever no Conselho Municipal do Idoso (Comid) no Parque Itaimbé, quiosque 5.


Por: Henrison Dressler

Internet sem fio e sem custo

Uma alternativa para quem não possui internet em casa é o espaço wireless do Monet Plaza Shopping, no bairro Nsa Senhora de Lourdes. A praça de alimentação do local oferece internet que, além de gratuita, tem velocidade superior a um megabyte. “A internet aqui é realmente muito rápida”, conta Raphael Freitas, usuário assíduo do serviço. “O download de um arquivo de 15Mega, por exemplo, é realizado em aproximadamente dois minutos”, completa.
Entre os principais beneficiados com essa iniciativa estão estudantes de outras cidades, que residem há pouco tempo em Santa Maria. “É um lugar tranqüilo, não é necessário consumir nada para utilizar o serviço”, comenta João Antônio Almeida, universitário, natural de Cruz Alta. “Como ninguém vem para ficar pouco tempo, é inevitável fazer um lanche”, confessa João.
Alguns usuários, no entanto, ressaltam a importância de expandir lugares como esse. “O ideal seria que todos os locais públicos da cidade disponibilizassem internet via wireless”, comenta Priscila Flores, estudante de psicologia.
Cidades como Curitiba, no Paraná e Rio de Janeiro capital já adotam a idéia citada por Priscila, onde a prefeitura implantou diversos pontos nos quais internet é fornecida de graça aos cidadãos.

Por: Bernardo Prates e Giulianno Olivar

A inclusão digital como projeto

Websites com tempo reduzido, baixo custo e qualidade necessária à qualquer empresa. Esse é o objetivo de empresas que trabalham o tema inclusão digital como prática de responsabilidade social.
A Prumos Interativa, uma empresa especializada no desenvolvimento de websites, foi responsável pela criação e desenvolvimento do Projeto Click: um incentivo à inclusão digital brasileira. O projeto conta com características voltadas ao negócio e lucratividade na internet, com o objetivo de ampliar a atuação de micro e pequenas empresas no mercado digital. Minimiza a exclusão e facilita o acesso digital à empresas e funcionários.
Em Santa Maria, o Lar das Vovozinhas é um exemplo de entidade associada ao projeto. Para que ganhe maior visibilidade e tenha suas ações divulgadas, a instituição passa a contar com um website que incentiva o desenvolvimento digital na comunidade.
Outras empresas que são destaque na cidade pelas práticas na web são a Top Formaturas, Hotel Umberto e Diaz Fechaduras que também utilizam dessa ferramenta para a visualização de seus produtos.

Por: Ana Gabriela Vaz e Leandro Ineu

Veja também:
http://www.youtube.com/watch?v=VE0K4J1d6xs