segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O uso do cigarro entre os jovens

Os jovens são cada vez mais visados pelas grandes indústrias produtoras de fumo. Isso porque os estudos realizados pela equipe da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo, mostram que a experimentação do tabaco aumentou entre os jovens no Brasil, especialmente na faixa etária de 14 e 24 anos. Ao utilizar o conceito de que adolescentes são fortemente influenciados, a indústria de tabaco vê um mercado promissor e investe pesado para atingi-los.
Mas o que leva, de forma tão generalizada, o jovem a fumar? Especialistas garantem que o motivo principal é a busca pelo prazer. O prazer de ser aceito pelos amigos, de chamar a atenção ou de parecer mais velho. No momento, as estatísticas mostram que essa é causa maior. Mas outros fatores também levam os adolescentes a tomar atitudes como essa. A pressão exercida pelos amigos ou a familiaridade com o cigarro desenvolvida dentro de casa são papéis fundamentais para incentivar o consumo.
A sociedade brasileira se mostra atenta a fatores relacionados à saúde e procura medidas para combater o uso do cigarro. Neste processo, as instituições de ensino superior estão desenvolvendo um importante papel. Um exemplo disso é a campanha “Liberte-se” que o Centro Universitário Franciscano (Unifra) está desenvolvendo. É uma tarefa difícil que busca conscientizar o jovem dos males na saúde que o cigarro causa e busca diminuir o número de fumantes que freqüenta a instituição.
A responsável pela campanha, Cristiane Fabian, diz que o tema foi desenvolvido a partir da idéia de que o cigarro controla e o fumante perde sua liberdade. Com issoa marionete vista nos outdoors, é uma forma de provocar o fumante. "É para ele se colocar no lugar da marionete, que não possui controle do seu corpo".
A campanha é uma iniciativa da reitora da Unifra, Irani Rupolo, que notou um número muito grande de estudantes da área da saúde fumando, o que parece um pouco contraditório. A idéia é que essa campanha transforme-se em um projeto para que a ação tenha uma continuidade.
Por Ana Gabriela Vaz

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