segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Cuidados com a arte no corpo

O número de adolescentes que se tatuam ou colocam piercing aumenta continuamente em Santa Maria. Até aí tudo bem, mas o problema é que vários jovens menores de idade fazem esse tipo de arte e não contam com a permissão dos pais. Eles recorrem a lugares muitas vezes sem condições de higiene necessárias para o uso desses métodos.
O tatuador profissional Jorge Barreto afirma que inúmeras vezes foi procurado por adolescentes sem autorização dos pais. “Não posso me comprometer, eles me pedem e até oferecem mais dinheiro”, conta o profissional que trabalha em um salão de beleza no centro da cidade.
A falta de recursos em certos ambientes pode ocasionar diversas doenças como hepatite C, Aids, câncer de pele além de infecções através de fungos e bactérias. No caso do piercing, o grande problema são as chamadas “casinhas”, uma inflamação que ocasiona secreções quando o corpo apresenta rejeição ao material. Isso pode ocorrer quando não são feitas assepsias nos locais perfurados.
Os equipamentos devem ser descartáveis e esterilizados. O estúdio deve ter boa iluminação e estufas, os clientes devem ter segurança sobre a formação do tatuador.

“Recomendamos sempre que os clientes pensem bem sobre o que e onde querem fazer a arte”, finaliza Jorge, que indica que os adolescentes terão tempo de sobra para usarem destes artifícios.
Já a estudante de cursinho pré-vestibular Juliana Wandesher que fez sua primeira tatuagem e piercing aos 17 anos não se arrepende de como fez as suas. “Procurei um lugar que meus amigos conhecessem e que fosse bem equipado, também tive a autorização dos meus pais”, afirma.
Foto retirada do site www.pmmc.com.br.

Por Giulianno Olivar e Larissa Sarturi.

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