Os relacionamentos passaram por grandes transformações. A forma das pessoas se relacionarem: conhecer um ao outro, namorar, casar, constituir uma família sofreram várias mudanças se pensarmos a história da humanidade.
Mitos e tabus foram quebrados. O casamento já não é mais uma obrigação social na vida das pessoas, principalmente da mulher e o modelo familiar que era tradicionalmente composto pela figura do homem como o dono da casa e da mulher como mãe e esposa, praticamente se extinguiu. A mulher conquistou seu espaço de trabalho fora de casa e o homem também atua nas tarefas domésticas. A legalização do divórcio é mais uma prova das variadas alterações do mundo contemporâneo.
O computador entrou na casa das pessoas e tornou-se comum sabermos de histórias de amor via internet. Esses relacionamentos atingem vários níveis desde a mais simples amizade até o mais profundo romance.
Tudo começa quando as pessoas se encontram em chats (salas de bate-papo) ou redes sociais. Alguns entram por pura diversão, outros por solidão, outros apenas para conhecer novas pessoas. Com o tempo é comum criar laços e encontros rotineiros. Trocam telefones, endereços, fotos, e-mail. Até mesmo os mais tímidos sentem-se seguros e confiáveis atrás de uma tela de computador.
À medida que o tempo passa vem a necessidade de se conhecerem pessoalmente. Marcam encontros e vão em busca do outro desconhecido. Muitas pessoas podem começar aí um relacionamento. Alguns viram romances duradouros, outros apenas uma amizade. A estudante Jordana Lima, 22, conta que viveu durante mais de dois anos um relacionamento via internet, mas não acreditou que pudesse dar certo e preferiu não correr riscos. . “Ele morava em São Paulo e eu em Santa Maria. Não tem como um relacionamento dar certo quando os dois moram em cidades diferentes, ainda mais em São Paulo!” Jordana preferiu terminar o romance que nem tinha começado.
A psicóloga Daniele Pinto de Oliveira diz que não podemos esquecer que existem relações conflituosas ou doentias que podem acabar em frustrações e/ou violência. Nesses casos, a terapia é o melhor remédio.Mesmo assim sabemos que, virtuais ou não, os relacionamentos existem e cada um deve decidir o que é melhor para si e ir à luta. “Se vai valer a pena? Deixe o tempo lhe dizer”, aconselha a psicóloga.
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