segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quando você está longe...

Os pedaços do meu coração sentem a sua falta!
O amor: formação de um vínculo emocional com alguém ou com algum objeto. É afeição, compaixão, atração, paixão, desejo, libido. Amar também tem o sentido de gostar, muito ou pouco, dando a possibilidade de se amar qualquer ser humano ou objeto. Existem assim diferentes formas de amar, há os amores não correspondidos, os platônicos, os recíprocos, os amores que estão perto e os que estão longe.
Com a modernidade que o mundo atual proporciona para as pessoas, existem muitos casos de amor à distância, que são proporcionado pela internet ou pelo telefone. Muitas pessoas que nunca se viram frente a frente encaram relacionamentos via web, e nem chegam a se ver pessoalmente. Outras têm a oportunidade de se conhecerem pessoalmente e se verem algumas vezes, mas seguem suas vidas separadas, um cá e outro lá.
Kauan Buzzatti de Oliveira, 16 anos é mais um dos inúmeros jovens que conheceu sua namorada pela internet, e de uma maneira no mínimo curiosa. Sua namorada Janaina conversava pelo MSN com a irmã de Kauan, e em uma dessas Kauan passou ao fundo da imagem da web cam, causando interesse em Janaína, que veio a pedir o e-mail do menino. As conversas começaram e logo Kauan pediu Janaina em namoro. Já faz 1 ano e 2 meses que eles namoram virtualmente e faz apenas 10 meses que se viram pela primeira vez. Kauan confessa que não sai muito para que Janaina também não saia. Eles se vêem cerca de 3 a 4 vezes ao ano e só usam o telefone para se comunicar nos finais de semana. O resto das vezes eles se comunicam pela internet.
Ter a pessoa amada longe é muito doloroso e triste para a maioria das pessoas, mas o menino tira o lado bom disto tudo: “Não ficamos todos os dias juntos, aí não tem problema de enjoar. Dá mais saudade e quando a gente se vê é aquela alegria.” Mas ele admite que nem tudo são um mar de rosas, afinal ele está aqui em Santa Maria e Janaina em Santa Catarina, eles tem os seus acordos e combinaram: ele não pode ter amigas meninas em seu orkut e ela amigos meninos, eles não saem para a balada, só em shows e aniversários. Kauan ainda admite que Janaina já se apaixonou por outro enquanto estava com ele, mas que voltou atrás e resolveu ficar com ele mesmo com toda a distância. “Eu tenho medo que ela se apaixone por outro de novo, isso já aconteceu e foi ruim.”
Ainda assim, Kauan diz que ama sua namorada e que está feliz mesmo com a distância que o separa de seu amor.



Por: Juliane Furquim e Verônica Barbosa
Doenças são causadas pelo trabalho infantil

As crianças de hoje abandonam a rotina da infância e assumem papéis da vida adulta cada vez mais. Para especialistas na área de psicologia infantil, o trabalho precoce, preocupação com o futuro e agenda cheia de atividades consomem etapas do crescimento e afetam a saúde.
O trabalho precoce surge nas famílias de baixa renda devido as necessidades enfrentadas por problemas econômicos, o trabalho atrapalha o desempenho escolar da criança, compromete o desenvolvimento no futuro e muitas vezes causa estresse precoce. Esse estresse pode provocar o surgimento de uma doença de nome leucopenia, que é a diminuição dos leucócitos na corrente sanguínea. A crise econômica é outro fator que obriga menores a assumirem as atividades que são de competência dos adultos.
Segundo informações da Secretaria de Município de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos, em Santa Maria- RS, os locais com maior incidência de trabalho infantil estão concentradas nas vilas Maringá e Alto da Boa Vistam.
Para Tamires Barbosa, estudante do curso de Psicologia da UNIFRA, uma das conseqüências do trabalho na infância que causarão dificuldades futuras na aprendizagem é a doença chamada Dislexia, ou seja, a não associação do som a letra, o que causa transtornos cerebrais envolvendo o processamento da fala e escrita. Se não forem tratados deixarão sintomas para toda a vida. Outros problemas mais comuns apresentados em crianças é o TDAH (transtorno de défisiti de atenção e hiperatividade).
O trabalho infantil não é um fato isolado só em Santa Maria , mas sim em todo o país. As classes menos favorecidas são as que mais sofrem com isso. O governo deve tomar atitudes para que revertam essa situação, tirando as crianças do trabalho e devolvendo sua infância. 


Por Henrison Dressler, Juliane Furquim e Verônica Barbosa

Em busca do amor

Os relacionamentos passaram por grandes transformações. A forma das pessoas se relacionarem: conhecer um ao outro, namorar, casar, constituir uma família sofreram várias mudanças se pensarmos a história da humanidade.
Mitos e tabus foram quebrados. O casamento já não é mais uma obrigação social na vida das pessoas, principalmente da mulher e o modelo familiar que era tradicionalmente composto pela figura do homem como o dono da casa e da mulher como mãe e esposa, praticamente se extinguiu. A mulher conquistou seu espaço de trabalho fora de casa e o homem também atua nas tarefas domésticas. A legalização do divórcio é mais uma prova das variadas alterações do mundo contemporâneo.
O computador entrou na casa das pessoas e tornou-se comum sabermos de histórias de amor via internet. Esses relacionamentos atingem vários níveis desde a mais simples amizade até o mais profundo romance.
Tudo começa quando as pessoas se encontram em chats (salas de bate-papo) ou redes sociais. Alguns entram por pura diversão, outros por solidão, outros apenas para conhecer novas pessoas. Com o tempo é comum criar laços e encontros rotineiros. Trocam telefones, endereços, fotos, e-mail. Até mesmo os mais tímidos sentem-se seguros e confiáveis atrás de uma tela de computador.
À medida que o tempo passa vem a necessidade de se conhecerem pessoalmente. Marcam encontros e vão em busca do outro desconhecido. Muitas pessoas podem começar aí um relacionamento. Alguns viram romances duradouros, outros apenas uma amizade. A estudante Jordana Lima, 22, conta que viveu durante mais de dois anos um relacionamento via internet, mas não acreditou que pudesse dar certo e preferiu não correr riscos. . “Ele morava em São Paulo e eu em Santa Maria. Não tem como um relacionamento dar certo quando os dois moram em cidades diferentes, ainda mais em São Paulo!” Jordana preferiu terminar o romance que nem tinha começado.
A psicóloga Daniele Pinto de Oliveira diz que não podemos esquecer que existem relações conflituosas ou doentias que podem acabar em frustrações e/ou violência. Nesses casos, a terapia é o melhor remédio.Mesmo assim sabemos que, virtuais ou não, os relacionamentos existem e cada um deve decidir o que é melhor para si e ir à luta. “Se vai valer a pena? Deixe o tempo lhe dizer”, aconselha a psicóloga.
Por Ana Gabriela Vaz