Antes considerado um tabu pelos jovens, hoje a procura do tratamento aumentou em busca de um sorriso bonito.
O uso de aparelho ortodôntico já foi um tabu. Logo que surgiu eram poucas as pessoas que desejavam ter o famoso “sorriso metálico”. Era algo que castigava a imagem. Nos dias de hoje, já se tornou uma questão de estética para alguns pacientes, que pedem ao dentista para colocá-lo, mesmo não sendo necessário.
“Há casos em que a pessoa procura o dentista mesmo sem necessidade. A ética da profissão manda que o dentista esclareça que não é necessário o uso do aparelho”, informou Rodrigo Textor Jr. cirurgião-dentista, 31 anos.
Existem dois tipos de aparelhos ortodônticos. O tipo móvel, indicado para crianças de 06 a 12 anos, atua enquanto os ossos da boca crescem. Já o fixo, tem como finalidade empurrar os dentes para frente ou para trás. O espaço que fica vazio, logo é regenerado pelo organismo, um processo que dura em média trinta dias, que é o período em que o dentista faz novo ajuste. Textor Jr. ainda ressalta que um aparelho colocado de forma incorreta pode trazer conseqüências graves ao paciente.
Problemas como desvio de alinhamento da arcada dentária e mordida cruzada estão entre os mais freqüentes. O uso de aparelho também impõe custos e uma série de cuidados. O valor do tratamento em Santa Maria custa em média R$ 800,00 para colocação e R$ 150,00 mensais para a manutenção. Outros gastos são com a higiene, já que se exige uma limpeza mais detalhada.
A visita periódica ao dentista é importante, serve para esclarecer dúvidas e prevenir futuros problemas. No próximo dia 12, a
Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial realizará uma campanha para esclarecer a população sobre os cuidados que devem ser tomados e observados antes de se iniciar um tratamento ortodôntico.
Por Leandro Passos Rodrigues e Leandro Ineu